Compartilhar de Cartografias: Audrey Landell
Um programa experimental aconteceu e pôde registrar por meio dos recursos e procedimentos da arte o conteúdo da investigação desse corpo afetado.
Inicialmente o programa surgiu, como necessidade de criar contorno e voz, as questões do corpo afetado e depois compartilhá-las. Dessa necessidade, um plano de consistência foi concebido e outras pessoas foram convidadas para encontrar também inspiração, nos conteúdos subjetivos testemunhados e se expressarem por meio de algumas linguagens escolhidas.
O critério das pessoas escolhidas das linguagens que elas traziam, era o desejo de expressão que cada uma das pessoas tinham com essa linguagem.
Esse plano de consistência gerou dois momentos, um ano e cinco meses de encontros e dois nomes: Oralidade Nômade e Compartilhar de Cartografias.
Dessas linguagens, com exceção do programa de vídeo “fale consigo”, que já existia e foi convidado a participar como colaborador no compartilhar de cartografias, surgiram: os desenhos e pinturas do contorno do corpo afetado, as entrevistas, os moldes das partes do corpo e o vídeo auto retrato, a expressão na argila, a gravação do som dos incômodos, as fotografias das marcas da pele, a dança das linhas das mãos, a costura da roupa das articulações, o corpo instalação: arquitetura.
Do processo desses encontros e dos programas experimentados, algumas pessoas do grupo foram tocadas por uma inspiração e a partir dos conteúdos registrados dos incômodos do corpo afetado, revelaram com a sensibilidade de seus olhares, sua arte.